terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Riscos Químicos e Riscos Biológicos

Riscos Químicos




Entende-se por riscos químicos todos aqueles riscos que os produtos químicos podem oferecer. A exposição é representada pelo período em que o ser humano está sujeito aos diversos componentes ambientais através das diversas vias possíveis de absorção da substância tóxica pelo organismo: respiratória, cutânea, digestiva e placentária .
Os trabalhadores de indústrias e agricultores são os mais expostos a estes tipos de riscos.

Alguns produtos químicos e seus riscos


Amianto
Amianto (latim) ou asbesto (grego) são nomes genéricos de uma família de minérios encontrados profusamente na natureza e muito utilizados pelo setor industrial no último século.

As rochas de amianto se dividem em dois grupos: as serpentinas e os anfibólios. As serpentinas têm como principal variedade a crisotila ou "amianto branco", que apresenta fibras curvas e maleáveis. Os anfibólios, que representam menos de 5% de todo o amianto explorado e consumido no mundo, estão banidos da maior parte do planeta.
A exposição ao amianto está relacionada à ocorrência de diversas patologias, malignas e não malignas. Ele é classificado pela Agência Internacional de Pesquisa (IARC) no grupo 1 - os dos reconhecidamente cancerígenos para os seres humanos. Não foram identificados níveis seguros para a exposição às suas fibras. O intenso uso, no Brasil, especialmente a partir da segunda metade do século XX, exige que a recuperação do histórico de contato deva prever todas as situações de trabalho, tanto as diretamente em contato com o minério, em atividades industriais típicas, em geral com exposição de longa duração, ou mesmo as indiretas, através de serviços de apoio, manutenção, limpeza, que são em geral de baixa duração, mas sujeitas a altas concentrações de poeira, bem como exposições não ocupacionais - indiretas ou ambientais e as paraocupacionais.

Entre as principais doenças relacionadas ao amianto, temos:

Asbestose
A doença é causada pela deposição de fibras de asbesto nos alvéolos pulmonares, provocando uma reação inflamatória, seguida de fibrose e, por conseguinte, sua rigidez, reduzindo a capacidade de realizar a troca gasosa, promovendo a perda da elasticidade pulmonar e da capacidade respiratória com sérias limitações ao fluxo aéreo e incapacidade para o trabalho. Nas fases mais avançadas da doença esta incapacidade pode se estender até para a realização de tarefas mais simples e vitais para a sobrevivência humana.

Câncer de pulmão
O câncer de pulmão pode estar associado com outras manifestações mórbidas como asbestose, placas pleurais ou não. O seu risco pode aumentar em 90 vezes caso o trabalhador exposto ao amianto também seja fumante, pois o fumo potencializa o efeito sinérgico entre os dois agentes reconhecidos como promotores de câncer de pulmão. Estima-se que 50% dos indivíduos que tenham asbestose venham a desenvolver câncer de pulmão. O adenocarcinoma é o tipo histológico mais frequente entre os cânceres de pulmão desenvolvidos por trabalhadores e ex-empregados expostos ao amianto e o risco aumenta proporcionalmente à concentração de fibras que se depositam nos alvéolos pulmonares.

Câncer de laringe, do trato digestivo e de ovário
Também estão relacionados à exposição ao amianto.

Mesotelioma
O mesotelioma é uma forma rara de tumor maligno, mais comumentemente atingindo a pleura, membrana serosa que reveste o pulmão, mas também incidindo sobre o peritônio, pericárdio e a túnica vaginal e bolsa escrotal. Está se tornando mais comum em nosso país, já que atingimos o período de latência de mais de 30 anos da curva de crescimento da utilização em escala industrial no Brasil, que deu-se durante o período conhecido como o "milagre econômico", na década de 70. Não se estabeleceu nenhuma relação do mesotelioma com o tabagismo, nem com doses de exposição. O Mesotelioma maligno pode produzir metátases por via linfática em aproximadamente 25% dos casos.
Além das doenças descritas, o amianto pode causar espessamento na pleura e diafragma, derrames pleurais, placas pleurais e severos distúrbios respiratórios.
Legislação
No Brasil
A Organização Internacional do Trabalho (OIT) em 1986 editou a "Convenção 162", que trata de um conjunto de regulamentações para o uso do amianto nas áreas de mineração, nas indústrias de processamento e transformação do minério.
Em 1991, o Ministério do Trabalho Brasileiro publicou a Portaria nº 1, que:
proíbe o uso de amianto do tipo anfibólio e de produtos que o contenham;
proíbe a pulverização (spray) de qualquer amianto;
proíbe o trabalho de menores de 18 anos nas áreas de produção;
exige que as empresas elaborem normas de procedimento para situações de emergência e que só possam comprar a matéria-prima de empresas cadastradas no Ministério do Trabalho;
determina que as fibras de amianto e seus produtos sejam rotulados e acompanhados de "instruções de uso", com informações sobre os riscos para a saúde, doenças relacionadas e medidas de proteção e controle;
fixa o limite de tolerância para fibras respiráveis em 2 fibras/cm3;
exige avaliação ambiental a cada seis meses e a divulgação dos resultados para conhecimento dos funcionários;
estabelece o fornecimento de equipamentos de proteção individual (EPIs), bem como roupa de trabalho que deve ser trocada duas vezes por semana e lavada sob responsabilidade da empresa;
se instale vestiários duplos, separando roupas de trabalho das comuns de passeio;
os trabalhadores expostos devam receber treinamento anual sobre os riscos e as medidas de proteção e controle;
os trabalhadores devam ser submetidos a exames médicos, incluindo raio-x e espirometria, além da avaliação clínica, na admissão, periodicamente e pós-demissionais por até 30 anos, em periodicidade determinada pelo tempo de exposição: anual para os que se expuseram mais de 20 anos; a cada dois anos, entre 12 e 20 anos; a cada 3 anos, abaixo de 12 anos; que sejam monitorados os resíduos da fibra nos ambientes e destinados sem colocar em risco à saúde dos trabalhadores e da população em geral.
Embora tenha sido promulgada em  01/06/95 a lei nº 9055 "do uso controlado do amianto" pelo Congresso Nacional para disciplinar a extração, industrialização, utilização, comercialização e transporte do asbesto e dos produtos que o contenham, bem como das fibras naturais e artificiais, de qualquer origem, ela está sendo questionada no STF- Supremo Tribunal Federal (ADI 4066) por entenderem os magistrados do trabalho (ANAMATRA) e os procuradores do trabalho (ANPT) que a lei é inconstitucional. Vários municípios e estados brasileiros já possuem legislação restritiva ao uso do amianto e em 4 deles já há uma proibição formal de sua exploração, utilização e comercialização, como é o caso de São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Pernambuco.
Fonte: www.inca.gov.br

Sílica
             A sílica é fonte do elemento silício e é usada em grande quantidade como um constituinte de materiais de construção. A sílica também possui numerosas aplicações especializadas, como cristais piezoelétricos Na sua forma amorfa é utilizada como dessecante, adsorvente, carga e componente catalisador. Na sua forma vítrea é muito utilizada na indústria de vidro e como componentes óticos. Sílica é um material básico na indústria de vidro, cerâmicas e refratários, e é uma importante matéria prima na produção de silicatos solúveis, silício e seus derivados carbeto de silício e silicones.
Pela sua abundância na crosta terrestre, a sílica é largamente utilizada como constituinte de inúmeros materiais. Desta forma, trabalhadores podem ser expostos a sílica cristalina em uma grande variedade de indústrias e ocupações. No Quadro 1 apresentam-se exemplos de indústrias, operações e atividades específicas onde podem ocorrer exposição ocupacional a sílica livre cristalina. Sílica cristalina refere-se a um grupo mineral no qual a sílica assume uma estrutura que se repete regularmente, isto é uma estrutura cristalina.
Silicose
 A silicose, é uma doença respiratória causada pela inalação de poeira de sílica que produz inflamação, seguida de cicatrização do tecido pulmonar.

Na agricultura
O principal agente químico que expõe os agricultores são os pesticidas, eles atingem os trabalhadores nas etapas de preparação, aplicação e eliminação de embalagens. Para evitar intoxicação deve-se planejar com antecedência o uso, para que o produto seja utilizado de forma correta e em tempo útil. Ao manusear esses produtos o trabalhador deve usar os equipamentos de proteção individual, como luvas, botas de borracha, avental de borracha e óculos para proteção.
Ao conduzir esses produtos deve-se utilizar extintores, caso o produto derrame e gere algum incêndio. Para as embalagens vazias, deve – se encher a embalagem de água, tampar, balançar e jogar a água, por três vezes, além disso, furar a embalagem e guarda-las em local seguro até serem removidas.
Os riscos químicos para os enfermeiros

O hospital é o principal local de trabalho dos membros da equipe de enfermagem que, frequentemente, permanecem a maior parte de sua vida produtiva dentro
desse ambiente, muitas vezes em mais de um turno de
trabalho, devido aos baixos salários. Essa instituição, na qual se tenta salvar vidas e recuperar a saúde perdida das pessoas enfermas é a mesma que favorece o adoecer das pessoas que nela trabalham, porque, aparentemente, não há preocupação com a proteção, promoção  e
manutenção da saúde de seus empregados

No ambiente hospitalar há multiplicidade de riscos a o s   t r a b a l h a d o r e s   d e   e n f e r m a g e m. Os riscos químicos são os gerados pelo manuseio de uma variedade grande de substâncias químicas e também pela administração de medicamentos que podem provocar desde simples alergias até importantes neoplasias. No caso dos profissionais de saúde, a melhor forma de evitar contaminação com produtos químicos é usando os equipamentos de proteção individual.
Comentário: profissionais de saúde, ao cuida do próximo, acaba esquecendo o deixando de lado o cuidado consigo mesmo, apesar de saber da necessidade da utilização dos EPIs, acabam deixando usá-los.  Além disso, algumas instituições não disponibilizam esse material. É preciso que haja uma maior política de organização, para não permitir que profissionais atuem sem uma proteção. 



            Riscos Biológicos


Riscos biológicos são todos aqueles agentes biológicos que põem em risco a saúde das pessoas em seu ambiente de trabalho. São considerados riscos biológicos: vírus, bactérias, parasitas, protozoários, fungos e bacilos. Os riscos biológicos ocorrem por meio de microorganismos que, em contato com o homem, podem provocar inúmeras doenças. Muitas atividades profissionais favorecem o contato com tais riscos. É o caso das indústrias de alimentação, hospitais, limpeza pública (coleta de lixo), laboratórios, etc. Entre as inúmeras doenças profissionais provocadas por microorganismos incluem-se: tuberculose, brucelose, malária, febre amarela. Para que essas doenças possam ser consideradas doenças profissionais, é preciso que haja exposição do funcionário a estes microorganismos. Porém a área profissional que mais está em contanto com os riscos biológicos são os trabalhadores da saúde, pois lidam diretamente com esses agentes infecciosos.
O Ministério do Trabalho criou uma norma regulamentadora, a NR-32, que tem como objetivo estabelecer as regras básicas para implementação de medidas de proteção à saúde dos trabalhadores dos serviços de saúde, bem como àqueles que exercem atividades de promoção e assistência à saúde em geral. Entende-se por serviços de saúde, qualquer edificação destinada à prestação de serviço de assistência pesquisa e ensino em saúde em qualquer nível de complexidade.
O controle de riscos descrito no PPRA tem como objetivo eliminar ou reduzir ao mínimo a exposição dos trabalhadores do serviço de saúde, bem como daqueles que exercem atividades de promoção e assistência à saúde, aos agentes biológicos.
A identificação dos riscos biológicos deve seguir metodologia qualitativa, devendo ser considerados os agentes epidemiologicamente mais freqüentes,
tendo em vista o perfil epidemiológico da região, do próprio serviço e dos
trabalhadores do serviço de saúde.
Informações relativas aos agentes biológicos epidemiologicamente mais
freqüentes podem ser obtidas:
·         nas Comissões de Controle de Infecção Hospitalar;
·          a partir dos dados ou registros de atendimento (Serviço de Assistência Médica e Estatística, prontuários);
·         nos serviços de vigilância epidemiológica municipais, estaduais e do
Distrito Federal;
·          no serviço médico de atendimento aos trabalhadores ou Serviços Especializados em Segurança e Medicina do Trabalho - SESMTs;
·          no Ministério da Previdência Social.

A localização geográfica é importante para o reconhecimento dos riscos biológicos porque certos agentes podem estar restritos a determinadas regiões, enquanto que outros são de distribuição mais ampla. Dessa forma, um agente biológico que seja mais frequente em determinada região deve ser considerado no reconhecimento de riscos dos serviços de saúde localizados naquela região. As características do serviço de saúde envolvem as atividades desenvolvidas no serviço e o perfil da população atendida. Em relação à atividade do
serviço, os agentes biológicos presentes na pediatria podem ser bem diferentes
daqueles que ocorrem em um serviço de atendimento de adultos.
            Persistência no ambiente é a capacidade de o agente permanecer no ambiente, mantendo a possibilidade de causar doença. Exemplo: a persistência
prolongada do vírus da hepatite B quando comparada àquela do vírus HIV.
A persistência é um fator importante na avaliação do risco de exposição
e de proteção do trabalhador.
      Quanto à organização do trabalho é importante observarem-se os turnos, as escalas, as pausas para o descanso e as refeições, o relacionamento entre
os membros da equipe e a chefia, bem como as distâncias a serem percorridas
para a realização dos procedimentos, entre outros.
Deve ser verificado ainda se existem procedimentos escritos e determinados para a realização das atividades, e em caso positivo, se os mesmos são
adotados (diferença entre tarefa prescrita e real). A observação do procedimento de trabalho é fundamental para a avaliação do risco.

É importante analisarem-se as medidas já adotadas, verificando a sua
pertinência, eficiência e eficácia. Após essa análise e a dos demais dados coletados anteriormente, devem ser determinadas as medidas de prevenção a serem
implantadas, observando-se a hierarquia descrita na nota explicativa do item
32.2.4.
Ao propor uma medida preventiva é fundamental que a informação seja
completa, de forma a propiciar a aplicação correta. Por exemplo, não basta citar
a necessidade de utilização de máscara, deve ser descrito qual o tipo de máscara.
Pode-se dizer o mesmo para luvas, vestimentas, capelas químicas e cabines de
segurança biológicas, entre outros.
            Todas as empresas, independente do número de empregados ou do grau
de risco de sua atividade, estão obrigadas a elaborar e implementar o Programa de Controle Médico Ocupacional – PCMO.
            Com relação à possibilidade de exposição acidental aos agentes biológicos. Deve constar no PCMSO:
            Nesse item a Norma estabelece que constem do PCMSO procedimentos
e informações relativos a situações que possam resultar na exposição acidental
a agentes biológicos.
Os acidentes com material biológico devem ser considerados emergências, tendo em vista que os resultados do tratamento profilático são mais eficientes quando o atendimento e a adoção das medidas pertinentes ocorrem no
menor prazo possível após o acidente.
As recomendações e os procedimentos relacionados à profilaxia pós-exposição do HBV, HCV e HIV encontram-se detalhados na publicação “Recomendações para atendimento e acompanhamento de exposição ocupacional a
material biológico: HIV e hepatites B e C” do Ministério da Saúde.

            Medidas de Proteção

            Ao propor medidas para o controle de riscos, deve-se observar a ordem
de prioridade abaixo.
1. Medidas para o controle de riscos na fonte, que eliminem ou reduzam
a presença dos agentes biológicos, como por exemplo:
·          redução do contato dos trabalhadores do serviço de saúde, bem como
daqueles que exercem atividades de promoção e assistência à saúde
com pacientes-fonte (potencialmente portadores de agentes biológicos), evitando-se procedimentos desnecessários;
·          afastamento temporário dos trabalhadores do serviço de saúde, bem
como daqueles que exercem atividades de promoção e assistência à
saúde com possibilidade de transmitir agentes biológicos;
·          eliminação de plantas presentes nos ambientes de trabalho;
·          eliminação de outras fontes e reservatórios, não permitindo o acúmulo de resíduos e higienização, substituição ou descarte de equipamentos, instrumentos, ferramentas e materiais contaminados;
·          restrição do acesso de visitantes e terceiros que possam representar
fonte de exposição;
·          mantutenção do agente restrito à fonte de exposição ou ao seu ambiente imediato, por meio do uso de sistemas fechados e recipientes
fechados, enclausuramento, ventilação local exaustora, cabines de segurança biológica, segregação de materiais e resíduos, dispositivos de
segurança em perfurocortantes e recipientes adequados para descarte
destes perfurocortantes.
2. Medidas para o controle de riscos na trajetória entre a fonte de exposição e o receptor ou hospedeiro, que previnam ou diminuam a
disseminação dos agentes biológicos ou que reduzam a concentração
desses agentes no ambiente de trabalho, como por exemplo:
·          planejamento e implantação dos processos e procedimentos de recepção, manipulação e transporte de materiais, visando a redução da
exposição aos agentes;
·          planejamento do fluxo de pessoas de forma a reduzir a possibilidade
de exposição;
·                     redução da concentração do agente no ambiente: isolamento de pacientes, definição de enfermarias para pacientes com a mesma doença, concepção de ambientes com pressão negativa, instalação de
ventilação geral diluidora;
·          realização de procedimentos de higienização e desinfecção do ambiente, dos materiais e dos equipamentos;
·          realização de procedimentos de higienização e desinfecção das vestimentas;
·          implantação do gerenciamento de resíduos e do controle integrado
de pragas e vetores.
3. Medidas de proteção individual, como:
proteção das vias de entrada do organismo (por meio do uso de
Equipamentos de Proteção Individual - EPIs): respiratória, pele,
mucosas;
·          implementação de medidas de proteção específicas e adaptadas aos
trabalhadores do serviço de saúde, bem como àqueles que exercem
atividades de promoção e assistência à saúde com maior suscetibilidade: gestantes, trabalhadores alérgicos, portadores de doenças crônicas.
           
            O empregador deve vedar:
·         Utilização de pias de trabalho para fins diversos dos previstos
·         O ato de fumar, o uso de adornos e o manuseio de lentes de contato no posto de trabalho
·         Consumo de alimentos e bebidas nos postos de trabalho
·         Guarda de alimentos em locais não destinados para este fim
·         Uso de calçados abertos

O empregador deve:
·         Providencias vestimentas confortáveis e adequadas para evitar os riscos biológicos e responsabilizar-se pela limpeza delas.
·         Garantir a conservação e a higienização dos materiais de trabalho
Os trabalhadores devem:
·         Fazer uso de EPCs e EPIs
·         Comunicar qualquer acidente que ocorra
·         Vacinar-se contra tétano, hepatite B e sempre que houve vacinas eficazes contra outros agentes biológicos que os trabalhadores estão ou poderão estar expostos.

Fonte: www.mte.gov.br ( Riscos Biológicos: guia técnico)


Infecção por HIV em profissionais de saúde
Paralelamente ao aparecimento de indivíduos com a Síndrome de Imunodeficiência Adquirida (AIDS) foram sendo relatados casos profissionais de saúde que adquiriram o Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) em consequência de sua atividade profissional1,5,11,12.
Como mostram os vários relatos da literatura, determinar a circunstância em que ocorreu a contaminação para o profissional da saúde sempre foi difícil e controvertida4,5,8,9. Através de diferentes estudos realizados em outras localidades tem-se que o risco de infecção após uma simples exposição percutânea por sangue infectado pelo HIV é menor que 1%2,10,13
Nos 36 casos estudados, 75% (27/36) dos acidentes ocorreram em profissionais do sexo feminino e 25% (9/36) no sexo masculino. Os profissionais acidentados tinham idade variando de 23-40 anos (média de 34,6 anos) e 94,6% (34/36) deles trabalhavam no hospital por um período superior a um ano.
A categoria profissional que mais se acidentou com material potencialmente contaminado pelo HIV foi a mais diretamente relacionada com o contato direto com o paciente. Assim, 32/36 (88,8%) dos casos ocorreram entre os profissionais de enfermagem e, entre eles, os auxiliares de enfermagem foram os que mais frequentemente relataram o acidente.




: Cargo ocupado pelos profissionais de Saúde que sofreram acidente de trabalho com material potencialmente contaminado pelo HIV:


Cargo:                                                                     Nº de Indivíduos:
Auxiliar de Enfermagem                                                     19
Enfermeiro                                                                           7
Atendente de Enfermagem                                                   5
Técnico de Enfermagem                                                      1
Técnico Laboratório                                                            2
Instrumentador                                                                    1


Fonte: www.scielo.br

Comentário: A elaboração da NR-32 foi um grande avanço para os profissionais de saúde é uma garantia, que os assegura em vários aspectos no ambiente de trabalho. Nem sempre esses itens são cumpridos de forma eficaz, normalmente por falta de investimentos ou de condições financeiras da instituição que emprega. A partir das capacitações e orientações, profissional deve conhecer os riscos que estão expostos e procurar se prevenir, ainda que as condições do ambiente não permitam, usando a criatividade, para que com os materiais disponíveis possam desenvolver técnicas de proteção. 

Um comentário:

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